A Polícia Civil da Bahia deflagrou, na manhã desta terça-feira (18), a segunda etapa da Operação USG, que investiga um complexo esquema de corrupção e desvio de verbas públicas na área da Saúde. De acordo com as investigações, o rombo causado aos cofres públicos por contratos fraudulentos já ultrapassaria os R$ 12 milhões.
O foco da operação está na apuração de irregularidades em contratos firmados pela gestão municipal de cidades da Bahia e, também, do Piauí.Alvos da OperaçãoA ação desta terça-feira visa cumprir diversos mandados judiciais de busca e apreensão. Os alvos são:
* Médicos;
* Ex-secretários municipais de Saúde;
* Agentes políticos;
* Clínicas que mantinham contratos com os municípios investigados.Todos são suspeitos de envolvimento no esquema criminoso, que utilizava uma série de mecanismos para desviar recursos destinados à saúde pública.
Esquema de Fraude
As investigações da Polícia Civil apontam que o grupo utilizava, principalmente, duas táticas para o desvio milionário:
* Clínicas de Fachada: Empresas criadas apenas para simular a prestação de serviços.
* Contratos Superfaturados: Ajustes de valores muito acima dos praticados no mercado para justificar pagamentos indevidos.
O objetivo era justificar pagamentos por serviços médicos que, conforme a polícia, eram inexistentes, incompletos ou excessivamente cobrados.
A Operação USG continua em andamento, e os materiais apreendidos serão analisados para subsidiar as próximas etapas da
